No dia 7
de setembro de 2012, juntamente com minha prima Nena e o Luciano, saimos de minha casa para o Aeroporto
Internacional do Rio de Janeiro, por encrivel que pareça o transito no Rio
estava fluindo, chegamos lá e vimos a fila do check-in na Air France enorme.
Aguardei até meu atendimento que foi tudo impecável. Um ótimo atendimento.
Me despedi
dos que estavam comigo e fui até o portão de embarque. Tudo foi muito normal.
Enquanto
estava na sala de embarque aproveitei a Wi-fi do Galeão e me conectei ao
facebook (www.facebook.com/jefersoncribeiro), dai
conversei com algumas muitas pessoas e liguei pra outras... falei com minha
mãe, meu pai, minha tia Ione, meu amigo Dinho e Guilherme.
O mais
engraçado é que passei a semana toda imaginando como seria o voo e minha
chegada a uma terra fria e distânte.
Na
aeronave todo o procedimento foi muito rápido e até o comissário que não sabia
falar português tentou fazer mimica comigo. Ao meu lado havia dois senhores
impacientes com a tela touch da poltrona, durante quase todo o voo eles bateram
na pobre coitada.
Fui bem
servido e de jantar comi uma salda ótima... camarão cozido com pedaços de
pepino cru e pedaços de manga não muito maduras. Ah! o penne estava
senssácional!
O voo
estava ótimo, reclinei a poltrona e fui agradecer a Deus pelo que estava me
proporcionando... "Deus, obrigado pois já estamos terminando de atravesar
o Atlântico e não houve nenhuma turbulência... ... ... ... Amém". Ai o
comandante às 20h45 (horário de Brasilia) pede para afivelar os sintos pois
entraríamos em zona de intabilidade, ou seja, vem aí TURBULÊNCIA. Estavamos
sobrevoando as Ilhas Maiorca. Nem acreditei, se já é horrivel turbulência sobre
a terra, imagina no mar? Ficamos aproximadamente em 20 minutos em zona de
instabilidade.
Tentei
dormir algumas vezes mas infelizmente a Pullmantur pagou minha passagem na
classe econômica, ou seja, muito apertada. É melhor dormir no trem da Central
do Brasil. finalmente consigo pegar no sono, após ver quase todos os filmes que
haviam em português. Então, derrepente sou acordado com um singelo sorriso...
"- Senhor, seu café da manhã"... gente era simplesmente uma e meia da
manhã (horário de Brasilia) sendo que já estavamos na Europa e eram cinco e
meia da manhã. O voo só chegaria em Paris as 8h.
O voo
estava tranquilo até demais, ficou super intediante, pedi a Deus pra voltar a
balançar um pouquinho aquele Boeing 747-400 pra eu saber que ele estava voando
mesmo, mas não balançou... rs
De cima
fiquei avistando a tão famosa Cidade Luz, na verdade não vi nada de tão
impactante assim, a Torre Eiffel parece mais uma escultura ou algo do tipo de
madeira e a cidade parece até uma maquete (fala de minha mãe)
Cheguei ao
aeroporto Charles de Gaulle que na minha opnião foi projetado por um arquiteto
português, veja só como estavam as placas... Terminal 2... 2A... 2B... 2D... 2G
e pra ir para o bendito 2D primeiro você ia até o 2G pra chegar no 2F, sair
pelo desembarque e entrae no 2C! Conclusão... de onde desembarquei até onde fiz
a conexão eu andei exatamente vinte e cinco minutos. Entranto novamente para o
terminal, passei pelo raio-x e tive que jogar fora meu creme de pentear e meu
condicionado Healder & Showders fora, pois a marca não tinha permissão de
entrada no país. Que ódioooo!
Em Paris
estava tão quente que me sinti no Rio de Janeiro porém tinha alguns ventos
frios e quando eu espirrava todo mundo olhava e fazia uma cara do tipo...
"esse tá contaminado"
Fui todo ancioso
pro PC... país de primeiro mundo tem net rápida e grátis... que nada... tinha
que pagar trinta e cinco centavos (em Euro) por minuto... quase R$ 1,00 por
minuto. Lógico que não usei.
Decidi
dormir no saguão mesmo... dei um cochilo e quando acordei tinha uma criançinha
do meu lado, branca, loura, olhos claros e devia ter no máximo uns cinco anos,
e me perguntou: "Ça vá?", em português "Tá bem?"...
respondi "Trè bien", "Muito bem" e ele saiu para brincar
com o irmão.
Embarque
iniciado para Helsink, fui em uma empresa da Finlândia chamada Finnair, neste
voo eu dormi horrores, ele estava vazio e as poltronas eram espaçossas. As
comissárias eram engraçadas... velhas, com cabelo pro alto (pareciam que tinham
feito aquele milagre que Deus inventou que alisa o cabelo e depois peou sereno)
umas roupas engraçadas, uniforme horrível (e olha que tem gente que fala do
uniforme da Azul Linhas Aéreas).
Enquanto
chegavamos no destino eu avistava a cidade do alto e vi umas favelinhas nos
arredores do aeroporto, me perguntei: - Voltei pro Rio? Assim que sai da
aeronave, fui correndo procurar um lugar pra me conectar e finalmente naquela
"Fim"lândia tinha wi-fi grátis... onde conversei com meu irmão e uma
amiga da familia. Porém o tempo de conexão lá era muito curto e não pude falar
o suficiente.
Lá estava
tão frio que meu nariz estava ardendo e quando fomas pra aeronave, todo o
procedimento que a Passaredo faz eles não fazem, é tipo assim, coloca todo
mundo no ônibus, o mesmo leva, desembarca todos os passageiros na porta da
aeronave e sai, dai não tem ninguém pra colocar as prioridades na frente e
fazia um vento tão fria que parecia uma faca entrando em você. Na aerovane a
comissária pediu pra eu mudar de assento, pois havia uma mulher com criança de
colo na saída de emergência, daí disse que eu era estrangeiro e que não podia,
ela repondeu "não tem problema". E ainda colocou a senhora com a
criança do lado de um gordão. Pensei no Gabriel (da P3) lá... ele já gosta de
mandar e se vise o jeito como trabalha ele ia se achar o Gerente de Treinamento
da empresa.
Embarque
iniciado para Tallinn, Estônia... embarque numa bendita aeronave, tão famosa
como turboélice, o ATR-72. Quando se decola temos que ficar com os sintos
afivelados, essa aeronave é tão lerda que o voo leva 40 minutos de um lugar ao
outro e ela levou 20minutos pra decolar e 20 minutos para poussar, sendo assim
ficamos com o sinto o voo inteiro.
No
desembarque mais um ero, pois no curso de ATR que fiz, primeiro se desembarca
metade dos passageiros pra depois as bagagens. Agente ainda nem tinha começado
a desembarcar e o pessoal do solo já estava tirando as bagagens e olha que os
três porões da aeronave estavam cheios.
Fiquei
aguardando para pegar as malas e por fim... a minha não veio de Paris!
Só poderia
embarcar com os exames e com o certificado do curso STCW, que estavam na
bagagem, fui pro navio para resolver lá e levei o LL (Lost Luggage ou Bagagem
Estraviada).
No caminho
fiquei reparando a Estônia, gente a cidade parece até uma Cidade Fantasma, dava
pra contar o número de pessoas na rua e os carros que eram todos chiquérimos.
Cheguei no
navio, sem mala, apenas com minha bagagem de mão, e a Crew Purse (responsável
pelos tripulantes) me perguntou sobre minha documentação. Contei o que
aconteceu e ela me olhou com uma cara. Me fez assinar um documento dizendo que
se eu estivesse mentindo e quando minha mala chegasse meus documentos deveriam
estar lá, se não o navio me desembarcaria. Então, não fui bobo nem nada, disse:
- Espero que se lembre que eu sou BRASILEIRO, e como brasileiro se eu for
desembarcado no exterior eu terei que ser REPATRIADO por vocês."
Ligaram
pra Air France e encontraram minha bagagem, pego hoje em São Petesburgo, na
Rússia.
Fiquei
feliz por ter conseguido retornar, mas quando fico sozinho me lembre de tudo e
todos aí no Brasil e já bate uma saudade, por isso que aqui todo mundo anda em
bando... rs
Bom, estou
contando os dias pra voltar, mas confesso que não como da última vez. Vai
passar rápido, os dias na Europa são frios e se vão depressa. Só estou de novo
na crise dos primeiros dias, com uma semana passa.
Enfim,
isso foi o que me aconteceu no primeiro dia. Estou digitando às 00h45min do dia
09 de setembro e no Brasil são 18h45min do dia 08 de setembro de 2012.
brevemente não farei mais as comparações entre os paises, isso dóe um pouquinho
pois fico pensando no que eu estaria fazendo ou o que estaria acontecendo se eu
estivesse ai. Sendo assim, toda ves que eu colocar hora, calcule menos 6!
Até o
próximo post... tentarei me adaptar ao horário! Beijos a todos e um forte
abraço na família.
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